ASSALTO AOS PEQUENOS ACCIONISTAS E CLIENTES

domingo, 28 de junho de 2009

Millenniumbcp - Joe Berardo afirma que responsáveis por problemas do BCP continuam «a viver à grande e à francesa»


O terceiro maior accionista do Banco Comercial Português (BCP) e presidente do Conselho de Remunerações do banco, Joe Berardo, afirmou, em declarações à TSF, que os responsáveis pelos problemas na instituição continuam «a viver à grande e à francesa», enquanto os accionistas enfrentam dificuldades todos os dias.

Joe Berardo afirma que ainda há mais casos no BCP para resolver (Peq. accionistas)

Joe Berardo sublinha que estas regalias concedidas a antigos responsnáveis do BCP avião privativo, dezenas de seguranças privados, etc...) são ilegais

O terceiro maior accionista do BCP e presidente do Conselho de Remunerações do banco, Joe Berardo, afirmou, este domingo à TSF, que não se conforma enquanto uns enfrentam dificuldades, outros continuam «a viver à grande e à francesa».

Joe Berardo refere-se, deste modo, ao facto de Jardim Gonçalves, que abandonou a presidência do BCP há ano e meio, continuar a ter regalias de luxo.

O BCP paga ao antigo presidente um avião a jacto para viagens pessoais e 40 seguranças privados. Uma situação com a qual Joe Berardo quer acabar, revelando que esta é só uma das situações para resolver na instituição.

«Há muitas coisa más pendentes, mas espero que em breve sejam anunciados os nossos outros problemas. Não sei como é possível que ainda hoje se abuse do que está a acontecer no BCP. Os accionistas são prejudicados todos os dias, e esses meninos que fizeram o problema todo continuam a viver à grande e à francesa», sublinhou Joe Berardo.

O presidente do Conselho de Remunerações do BCP assume mesmo que estes benefícios são ilegais.

«O problema é que há coisas foram feitas de forma ilegal hoje e no passado», frisou.

Este domingo, o Diário Notícias avançou que o antigo presidente da instituição faz viagens num jacto pago pelo BCP e tem ainda direito a 40 seguranças privados.

Contactado pela TSF, a administração do BCP não quis fazer qualquer comentário a esta questão.

TAGS:
Banco
Economia
Jardim Gonçalves
Joe Berardo
Millenniumbcp

OBS:
Jardim Gonçalves é considerado um dos maiores criminosos do mundo... Continua a ter avião privativo do BCP... Tem cerca de 40 seguranças privados, 24 horas por dia, pagos pelo BCP... Devido a este indivíduo, há milhares de famílias a passar fome... E é causador da crise finanaceira, que se passa em Portugal...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jardim Gonçalves acusado: Acusação ao BCP é baseada nos processos do Banco de Portugal e CMVM


A acusação do Ministério Público a parte da antiga administração do BCP é sustentada por informação transmitida pelo Banco de Portugal, no que diz respeito aos aspectos contabilísticos, e pela CMVM, relativamente à manipulação das acções do banco.
A queixa de Joe Berardo é a origem do processo de acusação a Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues. O processo só conseguiu ser construído graças às posteriores investigações e informações fornecidas pelo Banco de Portugal e Comissão de Mercados de Valores Mobiliários, apurou o Negócios.
A Procudoria Geral de República deverá ainda hoje emitir um comunicado sobre o processo.
Os cinco ex-administradores são acusados de manipulação de mercado, falsificação da contabilidade e burla qualificada. Jardim Gonçalves e Cristopher Beck são puníveis com pena de prisão até três anos, sendo que o crime de burla pode chegar aos oito anos de prisão.
A manipulação de mercado é matéria que está no âmbito das competências de supervisão do mercado de capitais e como tal da CMVM. A contabilidade é avaliada pelo Banco de Portugal.
Além dos processos crime, os administradores do BCP estão sujeitos a sanções por parte das autoridades de supervisão.
O Ministério Público acusa os cinco administradores de terem provocado um prejuízo da ordem dos 600 milhões de euros ao BCP e de terem recebido indevidamente 24 milhões de euros.
Em termos genéricos, o que está em causa é a acusação de compra de acções do BCP através de veículos e crédito do próprio banco – o que terá empolado a cotação accionista do banco – e a posterior não contabilização de perdas na contabilidade – o que empolou os lucros. Com base nesses resultados terão sido calculados os prémios atribuídos aos administradores.

domingo, 31 de agosto de 2008

AS DECLARAÇÕES DE JOE BERARDO, QUE FIZERAM JARDIM PERDER A PACIÊNCIA...


'Jardim Gonçalves faz-me lembrar o Salazar, que também fez um bom trabalho até certa altura e depois não soube sair pela porta grande. Foi de cadeirinha de rodas'...

'A administração anterior fez especulações do mercado para aumentar os lucros para beneficiarem dos lucros a que tinham direito a 10%''O meu problema não é o que eles ganhavam, foi a maneira como enganaram os accionistas para serem ainda mais remunerados do que deviam ser...

'...Mas estavam tão considerados como o tipo de máfia intocável, eu chamei diversos nomes àquelas pessoas´... SIC Notícias, 18 de Julho de 2008...

'Senhor engenheiro, você quer um conselho de administração que seja controlado por si para continuarem a pagar as suas extravagâncias, esqueça-se, isso não vai acontecer se eu andar por aqui...

'Alguns membros do Conselho de Administração fizeram irregularidades''Disseram-me ontem à noite que as despesas de decoração e obras na casa dos administradores são pagas pelo banco. Pela mesma companhia do Goes Ferreira' SIC Notícias, 3 de Dezembro de 2007...

'Eu já estou farto das mentiras dele como fundador da instituição. 'O Jardim Gonçalves levou desta instituição centenas de milhões de euros' RTP, 29 de Outubro de 2007...

'A minha preocupação é afastar Jardim Gonçalves do banco. Se ele gosta da instituição, devia sair já'Ele já foi a ovelha branca mas, agora, é a ovelha negra. Ele que vá em paz... enquanto pode. Os guarda-costas, os carros, o Tagus Park, aquilo é quase tudo dele... Tem uma vida de Papa''Visão', 18 de Outubro de 2007...

'A gerência fez aquelas manipulações todas para poder ganhar os 50 ou 60 milhões''Jardim levou para casa perto de 50 milhões de euros, oficiais (...) Aquilo é um ninho, como se diz na Madeira, um ninho de ratos''Jardim Gonçalves quer deteriorar outra vez a situação para que consiga voltar ao poder e continuar a ter as vantagens financeiras individuais para ele próprio. Eu já pedi uma investigação e chamo a isto uma fraude de colarinho branco''Ele só usa aviões privados. Quem é que este senhor pensa que é? SIC Notícias, 7 de Agosto de 2007...

'Jardim Gonçalves já não tem uma boa memória, pois diz que não me conhece. Deve estar a sofrer seriamente da doença de Alzheimer''Expresso", 4 de Agosto de 2007...

'Não sei como é possível a CMVM, o Banco de Portugal, os accionistas ainda apoiarem Jardim Gonçalves depois destas mentiras todas''Continuam a pagar a esse senhor seguranças, 40 seguranças, carros blindados, etc. Se o Jardim Gonçalves sabe alguma coisa tem de dizer aos accionistas' 'Jornal de Negócios', 2 de Agosto de 2007...

'Ele não é o dono do banco. Ele já tem setenta e tal anos de idade. Fique em casa, a cuidar das galinhas ou não sei quê. O tempo dele já passou' SIC Notícias, 1 de Julho de 2007 'Jardim Gonçalves deveria deixar o banco progredir e não seguir o exemplo da Igreja, onde se elege um líder para a vida' 'Diário Económico', 17 de Maio de 2007.

Artigo publicado na edição impressa do dia 9 de Agosto de 2008, Caderno Economia, página 8 ( Exppresso )

sábado, 26 de julho de 2008

"OPA de um BCP desgovernado teria destruído o banco BPI"

"OPA de um BCP desgovernado teria destruído o banco BPI"


PEDRO FERREIRA ESTEVES
Banca. Mais de sete meses depois de se ter desvanecido completamente uma união entre bancos rivais, o processo ainda gera emoções. Fernando Ulrich, presidente do BPI, explicou ontem porque não está arrependido de ter rejeitado uma OPA com um preço mais de 60% acima do valor actual Os accionistas do BPI deixaram de ganhar muito dinheiro por terem rejeitado a oferta pública de aquisição (OPA) do BCP - a meados do ano passado -, depois da recomendação nesse sentido do conselho de administração, presidido por Fernando Ulrich. A operação foi proposta a sete euros, as acções do banco valem agora cerca de 2,50 euros, menos 60%, após meses de forte abalo provocado por uma crise financeira sem precedentes. Está Ulrich arrependido? "Fosse a sete, 10 ou 23 euros, estaria hoje profundamente arrependido se tivesse contribuído para que o BPI fosse destruído por uma entidade desgovernada, gerida da forma como está agora a ser reconhecido publicamente. Nunca me iria perdoar se tivesse feito o contrário".

Quanto a um eventual desconforto dos accionistas, Ulrich esclareceu que "quem recusou a OPA foram os accionistas, nós recomendámos que o fizessem, mas a recusa foi dos accionistas". Sobre o peso da sua recomendação no sentido de uma rejeição, adiantou que "as decisões são tomadas com os dados que se têm na altura". E acrescentou: "eu também sou accionista do banco, sofri tanto ou mais do que qualquer accionista porque não há ninguém que dependa tanto do banco como eu, que só tenho acções do BPI e compradas com crédito". E guardou mais considerações "para quando os reguladores tomarem as decisões sobre os processos em curso". Uma referência aos vários inquéritos em curso pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Banco de Portugal sobre a gestão do BCP nos últimos anos.

Questionado sobre a iniciativa posterior do próprio BPI de propor uma fusão com o BCP liderado, na altura, por um elemento da administração que classificou de "desgovernada" (Filipe Pinhal), Ulrich defendeu que essa ideia "não envolvia destruição de valor" e que "não está em causa a instituição".

Já sobre as declarações recentes do presidente do Banco Privado Português, João Rendeiro - para quem os accionistas do BPI deviam lançar uma OPA sobre o banco a sete euros -, recorreu à ironia para sublinhar que "nestas alturas de stress nos mercados, as pessoas têm dificuldade em gerir esse stress. Não posso comentar a vida do BPI através de declarações de estranhos"

Gestão do BCP terá êxito

Ulrich aproveitou ainda para esclarecer que a redução da participação no BCP - causa principal da queda dos resultados do banco - não foi um sinal de falta de confiança na actual gestão do BCP, liderada pelo antigo presidente da CGD, Carlos Santos Ferreira.

"A decisão foi tomada em função do nosso perfil de risco e não por pensar que a gestão do BCP não vai ter êxito, porque vai com certeza. Mas nós não sabemos quanto tempo o mercado demorará a reconhecer [esse êxito]", esclareceu o presidente do BPI. E completou: "Não fazemos juízos negativos sobre a actual administração do BCP, nem sobre as perspectivas de subida das acções a médio prazo, que são reais. Fazemos é um juízo sobre como queremos apresentar-nos ao mercado".

Quanto à eventual inibição de cargos aos antigos responsáveis do BCP, Fernando Ulrich não quis pronunciar-se, tal como adiantou que irá esperar para ver se se confirma um eventual ressarcimento dos alegados danos desses administradores, já reclamado pelo investidor e accionista do BCP, Joe Berardo. |

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lucro do BCP recua 67% para 101,35 milhões...


Lucro do BCP recua 67% para 101,35 milhões

O BCP obteve um lucro de 101,35 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, menos 67% que em igual período de 2007, depois de perdas por imparidades no valor de 177 milhões de euros, anunciou hoje o banco.

Excluindo a contabilização dessas perdas por imparidade, os resultados líquidos consolidados do Millennium Bcp no primeiro semestre de 2008 totalizaram 265,0 milhões de euros.

Essas perdas, no montante de 176,9 milhões de euros, líquido de impostos, estão associadas a activos financeiros e essencialmente relacionado com a desvalorização da participação financeira detida no Banco BPI, de quase 10%, esclarece o banco.

Há ainda a anulação de parte da remuneração variável, periodificada em 2007, no montante de 13,2 milhões de euros, líquido de impostos.

Do lado favorável, nos resultados líquidos esteve o comportamento positivo da margem financeira, que cresceu 10% face ao período homólogo de 2007.

O lucro ficou acima do esperado pelos analistas, que estimavam uma queda de 70%, para 91,7 milhões de euros, penalizado pelo aumento das provisões para crédito, sobretudo no último trimestre, e a desvalorização da participação no BPI.


22/07/2008 18:45:00

terça-feira, 22 de julho de 2008

As acções do Banco Comercial Português (BCP) seguiam a negociar em forte queda...


BCP "desliza" quase 6% com previsões de queda nos lucros e corte na avaliação
As acções do Banco Comercial Português (BCP) seguiam a negociar em forte queda, descendo cerca de 6%, pondo termo à recuperação iniciada nas últimas sessões. No dia em que apresenta os seus resultados do primeiro semestre do ano, o título era penalizado pelo corte do preço-alvo da UBS e do Deutsche Bank, bem como pelas previsões de queda nos lucros.
As acções do Banco Comercial Português (BCP) seguiam a negociar em forte queda, descendo cerca de 6%, pondo termo à recuperação iniciada nas últimas sessões. No dia em que apresenta os seus resultados do primeiro semestre do ano, o título era penalizado pelo corte do preço-alvo da UBS e do Deutsche Bank, bem como pelas previsões de queda nos lucros.

Após o encerramento do mercado de capitais, o banco liderado por Santos Ferreira apresenta os seus resultados dos primeiros seis meses do ano. De acordo com os analistas contactados pela Reuters e pelo Jornal de Negócios, os resultados líquidos do banco deverão ter recuado 68%, face a igual período do ano passado, para os 99,1 milhões de euros...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

CMVM multa BCP em três milhões de euros...


CMVM multa BCP em três milhões de euros
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) notificou o BCP da aplicação de uma coima de três milhões de euros no âmbito do processo de aquisição de acções do Millenium BCP, anunciou hoje o banco...

No entanto, a CMVM admite que a coima possa ser reduzida para meio milhão de euros, mediante algumas condições impostas ao BCP, de acordo com uma informação do banco colocada no site do regulador do mercado.

A multa só será desagravada caso o banco comunique ao regulador «o universo total de clientes/accionistas destinatários das campanhas de 2000 e 2001 que manifestaram pretensões indemnizatórias que ainda não tenham sido satisfeitas».

Outra das condições impostas é a comunicação à CMVM das situações de ressarcimento efectivo e o envio de relatório «descrevendo as medidas tomadas para melhorar os procedimentos de conservadoria e respectiva demonstração da eficácia».

O comunicado da instituição bancária explica que a CMVM decidiu uma suspensão parcial da coima atendendo ao aumento de capital do Banco este ano e a que o actual Conselho de Administração enviou a clientes seus uma proposta de ressarcimento de eventuais danos no âmbito do processo de aquisição de acções em 2000 e 2001.

O Millenium BCP não adianta no comunicado se contestará ou não a decisão da CMVM, uma opção que está a ser estudada pelos advogados do banco, que têm um prazo de 20 dias para apresentar um eventual recurso.

Em causa neste processo está uma eventual aquisição de acções do BCP com intervenção de sucursais do banco por pequenos investidores que não teriam perfil adequado ao investimento e com recurso a crédito concedido pela instituição.

Mesmo antes de concluído o processo da CMVM, o Conselho de Administração decidiu propor ao Conselho Geral e de Supervisão que o banco deixe de conceder crédito a clientes com garantia baseada em acções do próprio banco.

Lusa/SOL

A minha Lista de blogues

Acerca de mim

A minha foto
DEVE-SE LUTAR SEMPRE PELA VERDADE NO BCP....................... "A crise aperta, a crise é forte, a crise é farta, mas algumas instituições bancárias acharam que o melhor era enterrar ainda mais os endividados na lama". Pedro Ivo Carvalho, "Jornal de Notícias", 28-11-2009